A Polícia Federal investiga um furto continuado de pelo menos R$ 5 milhões - mas que pode chegar a R$ 7 milhões - por uma servidora da 2ª Vara do Trabalho, do TRT da 10ª Região, em Brasília.
A fraude foi descoberta por acaso depois de uma advogada perceber uma movimentação atípica em um processo que ela acompanha.
As apurações preliminares mostraram que a funcionária transferia o dinheiro de depósitos judiciais para a sua conta bancária, a do companheiro e a de familiares e amigos.
Os dois juízes que atuam na Vara pediram imediatamente o bloqueio dos bens e das contas bancárias da funcionária, do companheiro e de outros envolvidos na fraude. Pelo menos dez carros já foram localizados em nome do casal.
Segundo o relatório, a servidora, que era cedida ao TRT desde 2002 pela prefeitura de Luziânia (GO), usou em benefício próprio a autorização que ela tinha dos juízes da 2ª Vara para administrar os processos.
Há suspeita inicial do envolvimento de outras pessoas no esquema, que permitiram o pagamento ao companheiro da servidora desempenhando papéis diferentes nos processos. Ora ele aparecia como advogado, ora como autor da ação, ora como beneficiário.
Os documentos fraudados não foram detectados por nenhum funcionários das agências do BB e da CEF que funcionam no TRT.
“Estamos indignados, envergonhados com o que aconteceu. Não é essa a nossa tradição como instituição”, disse o presidente do TRT-10, Ricardo Alencar Machado.
Segundo ele, todas as medidas foram tomadas o mais rapidamente possível para evitar um dano ainda maior.
A funcionária foi afastada e responde a um processo administrativo disciplinar. O diretor da 2ª Vara do TRT também foi afastado como medida preventiva. “Ela parecia ter a certeza da impunidade. Traiu a confiança dos servidores públicos e do tribunal”, acrescentou o presidente do TRT.
O presidente não descartou a hipótese do envolvimento de outros funcionários. Afirmou que designou uma equipe externa à unidade para trabalhar na apuração do caso.
Como não houve flagrante, a servidora não foi presa. Aguarda em casa.
* Uma fonte que teve acesso aos primeiros lances do inquérito disse que a servidora inicialmente privilegiou processos antigos em que advogados e os próprios beneficiários aparentemente abandonaram as causas. Mas, com o sucesso da fraude, ela passou a atuar também em processos mais recentes.
* Como a servidora era a responsável pelo balcão da vara, conseguia driblar a busca por informações por parte dos advogados criando sempre justificativas para a demora na liberação dos depósitos.
* A funcionária, 45 de idade, era tida como exemplar e dedicada no trabalho. Segundo colegas, era a primeira a chegar e a última a ir embora da vara. No entanto, a melhora no padrão de vida chamou a atenção - alguns chegaram a comentar isso com ela. A resposta da servidora era de que "tinha recebido uma herança milionária".
A fraude foi descoberta por acaso depois de uma advogada perceber uma movimentação atípica em um processo que ela acompanha.
As apurações preliminares mostraram que a funcionária transferia o dinheiro de depósitos judiciais para a sua conta bancária, a do companheiro e a de familiares e amigos.
Os dois juízes que atuam na Vara pediram imediatamente o bloqueio dos bens e das contas bancárias da funcionária, do companheiro e de outros envolvidos na fraude. Pelo menos dez carros já foram localizados em nome do casal.
Segundo o relatório, a servidora, que era cedida ao TRT desde 2002 pela prefeitura de Luziânia (GO), usou em benefício próprio a autorização que ela tinha dos juízes da 2ª Vara para administrar os processos.
Há suspeita inicial do envolvimento de outras pessoas no esquema, que permitiram o pagamento ao companheiro da servidora desempenhando papéis diferentes nos processos. Ora ele aparecia como advogado, ora como autor da ação, ora como beneficiário.
Os documentos fraudados não foram detectados por nenhum funcionários das agências do BB e da CEF que funcionam no TRT.
“Estamos indignados, envergonhados com o que aconteceu. Não é essa a nossa tradição como instituição”, disse o presidente do TRT-10, Ricardo Alencar Machado.
Segundo ele, todas as medidas foram tomadas o mais rapidamente possível para evitar um dano ainda maior.
A funcionária foi afastada e responde a um processo administrativo disciplinar. O diretor da 2ª Vara do TRT também foi afastado como medida preventiva. “Ela parecia ter a certeza da impunidade. Traiu a confiança dos servidores públicos e do tribunal”, acrescentou o presidente do TRT.
O presidente não descartou a hipótese do envolvimento de outros funcionários. Afirmou que designou uma equipe externa à unidade para trabalhar na apuração do caso.
Como não houve flagrante, a servidora não foi presa. Aguarda em casa.
* Uma fonte que teve acesso aos primeiros lances do inquérito disse que a servidora inicialmente privilegiou processos antigos em que advogados e os próprios beneficiários aparentemente abandonaram as causas. Mas, com o sucesso da fraude, ela passou a atuar também em processos mais recentes.
* Como a servidora era a responsável pelo balcão da vara, conseguia driblar a busca por informações por parte dos advogados criando sempre justificativas para a demora na liberação dos depósitos.
* A funcionária, 45 de idade, era tida como exemplar e dedicada no trabalho. Segundo colegas, era a primeira a chegar e a última a ir embora da vara. No entanto, a melhora no padrão de vida chamou a atenção - alguns chegaram a comentar isso com ela. A resposta da servidora era de que "tinha recebido uma herança milionária".
Fonte: http://swainstock.blogspot.com/
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