A Justiça de Araraquara permitiu, por meio de uma liminar, que o bebê removido da
maternidade Gota de Leite para um abrigo, logo depois de ter nascido, seja
amamentado pela mãe.
Alegando sigilo, a Vara da Infância e Juventude da cidade não informou o motivo de ter separado a menina da família após o nascimento, no último dia 7 de junho. A permissão para que a mãe possa amamentar foi concedida por meio de uma ação da Defensoria Pública. A mãe contou que está amamentando a filha desde sexta-feira, dia 15. Ela vai ao abrigo quatro vezes ao dia, às 9h, 12h, 15h e 17h30. "Estou feliz em amamentar minha filha, mas quero que ela venha morar comigo para sempre", afirmou. Como publicado pela Folha na semana passada, o caso não é exceção. Na capital paulista, a maternidade estadual Leonor Mendes de Barros, referência para a zona leste, vem registrando ordens judiciais para levar a abrigos bebês recém-nascidos, principalmente desde 2007. É um efeito indireto do crescente número de usuárias de drogas, desestruturadas, que dão à luz, diz a chefe do serviço social da entidade, Regina Dias de Barros. De 3.000 bebês nascidos até maio deste ano no local, em 34 casos houve determinação judicial para separar a criança da mãe após o parto. No caso de Araraquara, a mãe diz não ter problemas com drogas e que a situação pode ter sido registrada porque ela já perdeu a guarda de outros três filhos -dois deles moram com a avó e o outro vive com o pai. |
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Depois de separação, Justiça permite que mãe amamente filha
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