Está em análise na Câmara o Projeto de Lei 3347/12, da deputada Erika Kokay (PT-DF), que obriga os patrões a
depositar 1% sobre o salário pago ao empregado doméstico na conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS). De acordo com a proposta, esse valor vai ser acrescido de mais 1% a cada ano, até que a alíquota chegue,
em 2019, a 8%, o mesmo valor já estabelecido para os outros trabalhadores da iniciativa privada.
A proposta permite que os patrões deduzam do Imposto de Renda o valor pago pelo FGTS de seu empregado,
com um adicional de 25% na dedução. O objetivo, de acordo com Erika Kokay, é incentivar a manutenção
dos vínculos empregatícios.
com um adicional de 25% na dedução. O objetivo, de acordo com Erika Kokay, é incentivar a manutenção
dos vínculos empregatícios.
A deputada defende a equiparação entre trabalhadores domésticos e os demais. "Nós temos o FGTS como
uma opção do empregador de estar contribuindo para o fundo ou não, para que o empregado possa ter o
direito a ele. Nós temos que trabalhar na perspectiva de igualar todos os direitos. O fato de termos empregados
que trabalham dentro de residências não significa que eles têm que ter menos direitos que os demais trabalhadores."
uma opção do empregador de estar contribuindo para o fundo ou não, para que o empregado possa ter o
direito a ele. Nós temos que trabalhar na perspectiva de igualar todos os direitos. O fato de termos empregados
que trabalham dentro de residências não significa que eles têm que ter menos direitos que os demais trabalhadores."
Contribuição para Previdência
O projeto de Erika Kokay também permite que a contribuição paga à Previdência Social pelo empregador
sobre a remuneração do empregado doméstico possa ser deduzida do Imposto de Renda até o exercício
de 2020, ano-calendário de 2019. Os efeitos dessa dedução terminariam agora em 2012.
sobre a remuneração do empregado doméstico possa ser deduzida do Imposto de Renda até o exercício
de 2020, ano-calendário de 2019. Os efeitos dessa dedução terminariam agora em 2012.
Cálculos da Receita Federal apontam que, entre 2006 e 2010, mais de 700 mil empregados domésticos
saíram da informalidade por causa da possibilidade de os patrões deduzirem a contribuição à Previdência
no Imposto de Renda. De acordo com a deputada, a renúncia fiscal em 2010 foi de apenas R$ 500 milhões.
saíram da informalidade por causa da possibilidade de os patrões deduzirem a contribuição à Previdência
no Imposto de Renda. De acordo com a deputada, a renúncia fiscal em 2010 foi de apenas R$ 500 milhões.
O presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, deputado Sebastião Bala
Rocha (PDT-AP), acredita que é uma proposta possível de ser implementada porque determina o recolhimento
do FGTS sobre o salário pago aos trabalhadores domésticos de forma escalonada.
Rocha (PDT-AP), acredita que é uma proposta possível de ser implementada porque determina o recolhimento
do FGTS sobre o salário pago aos trabalhadores domésticos de forma escalonada.
Tramitação
A proposta vai ser analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho; de Finanças e Tributação;
e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada, pode seguir direto para o Senado, sem passar
pelo Plenário da Câmara.
e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada, pode seguir direto para o Senado, sem passar
pelo Plenário da Câmara.
Fonte: LEXMAGISTER.
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