quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Vice-presidente da ABRH vê preconceito no mercado de trabalho

Dirigente lamenta discriminação por sexo, cor, idade e até obesidade
Declaração do vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos em Santa Catarina (ABRH-SC) publicada quinta-feira na coluna Livre Mercado, do AN, teve repercussão nas redes sociais.
 Pedro Luiz Pereira afirmou ao colunista Claudio Loetz que as características mais buscadas em um trabalhador são sexo masculino, cor branca e idade entre 25 e 35 anos. A maioria dos internautas lamentou o que classificou de “racismo” no mercado de trabalho.
 — Há preconceitos variados: contra a mulher, contra os obesos, contra a cor da pele ou contra quem tem mais de 40 anos de idade. Esta é uma realidade em todo o Brasil, e não uma especificidade do mercado de trabalho de Joinville — diz Pedro.
 O vice-presidente da ABRH-SC lamenta que ainda exista este tipo de visão.
 O coordenador do Centro dos Direitos Humanos de Joinville, Luiz Gustavo Assad Rupp, se diz surpreso que ainda se consiga estabelecer um perfil profissional conforme critérios como idade, raça ou sexo, enquanto a Constituição Federal garante a igualdade, deixando claro que não pode haver qualquer forma de discriminação.
 — Trata-se da dignidade das pessoas, e um direito garantido pela Constituição é um pacto inviolável — diz Rupp, que também é vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Joinville.
 Para Rupp, o empregador deve observar a habilidade e a formação do candidato para a função que irá exercer. Ele reconhece que casos de discriminação são difíceis de provar porque ninguém coloca nada no papel. Ele recomenda que qualquer trabalhador que se sinta discriminado deve procurar o sindicato da categoria ou a OAB.
 Fonte: Diario Catarinense

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