terça-feira, 4 de agosto de 2015

MP libera R$ 5,18 bilhões para crédito estudantil

O governo federal enviou ao Congresso Nacional a Medida Provisória 686/15, que abre um crédito extraordinário de R$ 5,18 bilhões para atender a despesas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A maior parte dos recursos (R$ 4,2 bilhões) vai diretamente para os contratos já existentes e para abertura de 61,5 mil novas vagas para o segundo semestre, que tiveram as inscrições abertas ontem. Outros R$ 578,27 milhões serão usados para administra- ção do fundo e R$ 400 milhões para o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc), que dispensa a exigência de fiador para estudantes de menor renda. No início do ano, foram firmados 252 mil novos financiamentos, com custo de R$ 2,5 bilhões. De acordo com o governo, a medida garantirá a continuidade do financiamento a estudantes do ensino superior privado. “A ausência ou redução desses instrumentos comprometeria a credibilidade da política de ampliação do acesso de jovens ao ensino superior, em face do não oferecimento de novas vagas ou da evasão desses estudantes das universidades”, diz o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, no documento. Enade - O texto também concede R$ 35,82 milhões ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) para a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) por 500 mil estudantes de ensino superior. Para viabilizar os recursos, são cancelados R$ 461,85 milhões previstos para implantar e adequar quadras poliesportivas em escolas e R$ 116,43 milhões para compra de livros e materiais didáticos.
A MP também destina R$ 4,6 bilhões ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e apoio à retomada de atividade econômica em cidades atingidas por desastres naturais. O PSI foi criado em 2009 para estimular a produção, aquisição e exportação de bens de capital e a inovação tecnológica. A medida, segundo o governo, foi necessária devido à redução de dotação orçamentária para o programa na Lei Orçamentária Anual de 2015 e porque era preciso atualizar o repasse de valores dos financiadores do programa, o BNDES e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). 

Fonte: Câmara Legislativa; Agência Brasil.

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